A empresa municipal Porto Santo Verde, em conjunto com a Associação de Caçadores, está a desenvolver o concurso 'Caça Cartuchos' que tem como principal objectivo recuperar materiais agressivos ao meio ambiente.
Carlos de Freitas é caçador há muitos anos e é da opinião que este concurso "é uma boa iniciativa, que já se fazia antigamente e que foi agora reavivado", medida que aplaude, pois "há muita gente nova que vem caçar e que não tem os conhecimentos, logo acho que é muito bom para ir alertando o pessoal que não deixe invólucros vazios no terreno, porque a natureza não está feita para ser caixote do lixo".
Admitindo que há caçadores que não têm cuidados, "pois há pessoas com uma certa idade que não ligam muito a essas coisas", este caçador entende que esta atitude é reflexo de uma menor consciência e descuido, embora considere que "as armas semiautomáticas tem um pormenor que não ajuda, pois quando se faz um disparo, o invólucro é automaticamente jogado e pode cair ao meio de fendas, ervas e outras e matos e que não se pode encontrar. Nas armas que não são semiautomáticas é fácil de recuperar os invólucros que se pode guardar no bolsinho ou num saquinho e não custa nada e fica bem".
De destacar que esta é a segunda edição deste concurso, que no ano passado permitiu a recuperação de 16 mil invólucros, um número extraordinário se considerarmos que na ilha caçam habitualmente cem desportistas, um número que pode ser superior com a deslocação de caçadores madeirenses.(DN)
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