Raimundo Quintal, o geógrafo e investigador que alertou durante muitos anos para o risco de o Funchal e outras localidades da Madeira virem a sofrer um desastre como o de Fevereiro último, tem identificado “bons sinais” nos trabalhos que estão a ser feitos pelos serviços públicos. Mas, avisa, “há pessoas que parece que já se esqueceram”. O investigador, que falava esta tarde aos jornalistas antes de uma conferência que ia proferir na Câmara Municipal do Funchal, deu como exemplo o que constatou, na quarta-feira passada, na Estrada Luso Brasileira. “Uma empresa, que quando construiu parte de um armazém, estrangulou fortemente o Ribeirinho da Pena, insiste em construir ou manter o estrangulamento enquanto os serviços públicos estão a trabalhar, e bem, no alargamento do leito”, denunciou, Raimundo Quintal, dizendo que existem outros exemplos. “Isto não pode ser”, lamentou, observado que “a bem ou mal terá de ser alargado ali o ribeiro”.
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