Um cão adulto e um infantil a viver na pior imundice, nas suas próprias fezes acumuladas, com enxames e enxames de moscas, a picá-los e feri-los; o adulto já com feridas e o cachorrinho sem forças para se pôr de pé. Nos dias que ali passámos nunca vimos uma tigela com água e a do alimento sempre vazia e suja de fezes. Aproximámo-nos e só podemos ver uma tristeza sem fim naqueles olhos meigos e apesar do seu sofrimento, abanaram as caudas quando lhes falamos e lhes proporcionamos algum alimento.
Fazemos recordar (ou quem sabe falar pela primeira vez) na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, da UNESCO. (...)
Numa ilha pequena como é o Porto Santo com a quantidade de animais (cães e gatos) que vimos, leva-nos a pensar que as instituições de poder local, nomeadamente a Câmara Municipal e/ou a Junta de Freguesia e outras, deveriam promover ações de sensibilização para elucidar as pessoas que possuem animais de estimação (ou supostamente de estimação), os cuidados e práticas a ter para com estes.
Porque os animais, tal como nós, também sentem dor, solidão, tristeza, depressão, fome e sede. Se não os querem e/ou não os podem amar e tratar como merecem, não os tenham. Comprem animais de loiça, ou peluche, pois esses não exigem nada, nem dão despesa e trabalho a ninguém. Sejam seres humanos, sejam pessoas, sejam bons cidadãos e transmitam bons valores, boas práticas e bons exemplos às gerações futuras.
1 comentário:
e porque que nao tiram os caes de la?
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