O atropelamento de um cão, terça-feira de manhã, nas imediações da Escola Secundária Francisco Franco, motivou a indignação de um grupo de pessoas, nomeadamente de algumas alunas daquele estabelecimento de ensino. As jovens criticam não só a atitude da condutora do carro, mas também um eventual excesso de burocracia e consequente demora no socorro do animal, que acabou por morrer.
As críticas viram-se, em primeiro lugar, para o comportamento da condutora do automóvel que, segundo relata uma estudante daquela escola, apesar de ter parado uns metros à frente, acabou por seguir o seu caminho sem se inteirar do estado do animal. "Ela podia ter transportado o cão até à SPAD", defende a jovem.
Depois, porque o cão se apresentava num estado agonizante e com convulsões, a jovem tomou a iniciativa de alertar telefonicamente a referida Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD), obtendo como resposta que aquela instituição não tinha meios para prestar o socorro no local.
Perante isto, a opção foi ligar para o 112. Segundo a rapariga, o telefonema passou por duas pessoas, antes de, finalmente, ser encaminhado para os bombeiros. Com tudo isto, reforça a estudante, "passou-se muito tempo e o cão acabou por morrer ainda antes da chegada dos bombeiros", que acabaram por se limitar à recolha do cadáver do animal.
1 comentário:
no meio desta "pobreza humana e social" fica o trauma e desgosto das jovens por terem feito tudo ao seu alcance para ajudar o animal e mesmo assim o verem morrer. E Ainda dizem que estamos perante uma "juventude decadente e irresponsavel", mas esquecem-se que, sao os que se julgam adultos e responsaveis que dao os exemplos e ensinamentos a esses jovens. Às jovens dou os parabens pela grande atitude e lamento terem presenciado situaco desumana.
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