O desemprego fez disparar o número de almoços e jantares servidos na Associação Protectora dos Pobres e, todas as semanas, surgem duas a três caras novas a pedir ajuda. Segundo Luísa Pessanha, directora da associação, hoje servem 120 almoços e 70 jantares, mais do que no ano passado. Quase todos são pessoas sem emprego.
Por isso, com este aumento, todos os donativos e apoios como aquele que sairá da Feira da Amizade, uma iniciativa das escolas da Região, são bem-vindos, ajudam a compor o orçamento. Rui Anacleto, director regional de Educação, que esteve esta tarde na abertura da Feira no Jardim Municipal, referiu que, além das verbas angariadas, esta é uma forma de educar os jovens e as crianças para a solidariedade.
A iniciativa nasceu da ideia de ajudar as vítimas do tsunami no Índico e todos os anos as receitas revertem a favor de uma associação de solidariedade social. Este ano é a Associação Protectora dos Pobres, a 'Sopa do Cardoso', a beneficiada. Quanto aos verbas, no ano passado, a Feira da Amizade rendeu oito mil euros.
DN Madeira
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