As quatro empresas particulares de transportes interurbanos da Madeira reclamam do Governo Regional o pagamento de “bastantes” milhões de euros de indemnizações compensatórias relativas aos anos de 2009, 2010 e 2011.
À TSF, o presidente da mesa dos transportes coletivos da ACIF, diz que ainda não há ordenados em atraso nestas empresas. “Até ao momento ninguém pode falar em salários em atraso mas lá virá o dia a continuar o cenário como está”.
Paulo Pereira defende o pagamento de, pelo menos uma parte, dos muitos milhões de euros que estão em dívida “não só os salários como o pagamento a fornecedores”.
O presidente da mesa dos transportes coletivos da ACIF diz que a situação financeira das empresa de transportes interurbanos é cada vez mais insustentável e que até ao final deste mês, se não houver pagamentos por parte do governo, podem mesmo não ter condições para manter os autocarros a circular. Apesar de Paulo Pereira garantir que as companhias vão fazer tudo para que isso não aconteça o certo é que “não podemos garantir nada nesta altura, se não houver combustível, se não houver mão de obra para os conduzir, não podemos garantir a cem por cento” a circulação dos autocarros.
Em causa está o pagamento das indemnizações compensatórias ás companhias SAM, Rodoeste, Empresa de automóveis do Caniço e ainda a companhia de carros de São Gonçalo que pertence ao grupo horários do Funchal.
As 4 empresas reclamam do Governo Regional milhões de euros que estão em dívida desde 2009. (JN-Madeira)
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