A Floresta Laurissilva da Madeira é uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O arquipélago concorria com duas maravilhas, mas a Praia do Porto Santo não conseguiu suplantar os votos que o Portinho da Arrábida arrecadou.
Jorge Romeira, presidente da Câmara de São Vicente, foi quem recebeu o prémio do concurso das ‘Sete Maravilhas Naturais de Portugal’, realizado nos Açores.
A Floresta Laurissilva já tinha o reconhecimento mundial científico. Agora também tem popular. Muito obrigado», disse o autarca de São Vicente, ladeado pelos apresentadores da RTP Catarina Furtado e José Carlos Malato.
Além da Laurissilva e do Portinho da Arrábida, compõem as Sete Maravilhas Naturais de Portugal a Ria Formosa, na categoria de Zonas Marinhas; a Paisagem Vulcânica do Pico, na categoria dos Grandes Relevos; as Grutas de Mira de Aire, na categoria de Grutas e Cavernas; a Lagoa das Sete Cidades, na categoria de Zonas Aquáticas não Marinhas; e o Parque Nacional da Peneda-Gerês, nas Zonas Protegidas.
A eleição foi feita a partir da reunião de 590.166 votos em seis meses.
As vencedoras, escolhidas pelo público por telechamada, SMS e Internet entre 07 de março e 07 de setembro, foram as mais votadas em cada categoria, mas cada região não pôde eleger mais do que duas maravilhas.
A cerimónia em que foram divulgados os vencedores, transmitida em directo pela RTP para todo o mundo, teve lugar nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, o que gerou alguma polémica nos Açores.
O local inicialmente previsto era a Lagoa das Sete Cidades, mas, por razões de natureza técnica, acabou por ser mudado, o que motivou algumas críticas, especialmente por não ser um espaço natural.
O espectáculo contou com várias coreografias e artistas, como a cantora Marisa.
No final do espectáculo, o anfitrião do evento Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, considerou aquela uma iniciativa de «enorme contributo para a divulgação do património português».
«Ninguém perdeu, foi Portugal que ganhou. E nos tempos difíceis que vemos em toda a parte o que é preciso é isso, vencer», disse Carlos César, num momento em que já chovia nas Portas do Mar. (J.M)
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