sexta-feira, 20 de maio de 2011

Redução de militares põe segurança dos civis em perigo

Presidente da Associação Nacional de Sargentos deixa alerta no Funchal


António Lima Coelho acha que subsídio de insularidade também devia abranger militares e polícias.


O presidente da Associação Nacional de Sargentos, António Lima Coelho, classificou, esta manhã, no Funchal, a continuidade da política de redução do efectivo de militares das Forças Armadas como "um acto de inconsciência", pois tal não poderá ser feito sem colocar em perigo a segurança dos cidadãos e a defesa da soberania do país. "Neste momento, quando um cidadão no meio do mar, numa das nossas ilhas ou em qualquer ponto do nosso território grita por socorro sabe que, com muita dificuldade, apesar de tudo tem disponível um avião, um meio naval ou um meio terrestre que o vai apoiar. Se continuamos a falar de redução de meios e de material humano esta resposta pode ficar em causa", exemplificou o dirigente, à margem de uma reunião com associados na Madeira. António Lima Coelho sublinha que Portugal fez a redução necessária do efectivo militar ao longo dos últimos 37 anos, mas avisa que não é possível continuar a cortar no contingente de pessoal sem perder eficácia no serviço que as Forças Armadas prestam à população, caso do apoio ao combate a incêndios. O mesmo responsável manifestou ainda preocupação com os cortes salariais no sector e no serviço de assistência à doença e lamentou que não seja reconhecido o direito ao subsídio de insularidade aos militares e polícias colocados na Madeira e nos Açores.

DN Madeira

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